D. Quixote de La Mancha (3 volumes)

Autor: Miguel de Cervantes

Versão: Aquilino Ribeiro

Estado: ⭐⭐⭐⭐
Exemplar em bom estado de conservação, possuindo diersas gravuras.
Edição composta por 3 volumes. Todos apresentam pequenos sinais de manuseamento e desgaste na capa.
Páginas amarelecidas pelo tempo.

Edição de pequena dimensão.

Livraria Bertrand * 1959

20,00 €
Sem IVA
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D. Quixote de La Mancha (3 volumes)

D. Quixote de La Mancha (3 volumes)

Autor: Miguel de Cervantes

Versão: Aquilino Ribeiro

Estado: ⭐⭐⭐⭐
Exemplar em bom estado de conservação, possuindo diersas gravuras.
Edição composta por 3 volumes. Todos apresentam pequenos sinais de manuseamento e desgaste na capa.
Páginas amarelecidas pelo tempo.

Edição de pequena dimensão.

Livraria Bertrand * 1959

 

Depois dos perigos da guerra, dos tormentos de um longo cativeiro, Cervantes suportou cerca de dez anos de viagens por terras ermas e incómodas, miseráveis e de clima rigoroso, de pobreza e dificuldades para o exercício da sua vocação de escritor, pois nesses anos não conseguiu mais que publicar umas poucas poesias avulsas. Em contrapartida, a sua experiência e o seu conhecimento da Espanha (das suas cidades, vilas e aldeias, da linguagem falada em lugares isolados que preservavam as palavras de outros tempos) enriquece-se profundamente: contacta com a trama das relações entre os diversos estratos sociais, desvenda a complexidade dos sentimentos e dos interesses, sonda os abusos dos poderes (político, religioso, económico, militar), sofre a hipocrisia e a duplicidade dos grandes e dos pequenos, assiste às mudanças que se vão operando na sociedade que resvala na decadência que com força crescente mina a nação. [...] Quanto à minha tradução, que não fiz para comemorar os quatrocentos anos da publicação deste livro que me acompanha desde há muito tempo, fi-la sobretudo para melhor poder saborear esta obra querida, não no seu original mas em algo que também é meu. Pretendi servir o livro traduzido, cingindo-me muito à sua letra, que cifra o seu espírito, o que não foi fácil nem isento de dúvidas e receios: Cervantes não quis dar à sua prosa a dignidade do latim que Góngora pretendeu para a sua poesia, antes quis seguir o conselho que o amigo lhe dá no Prólogo da Primeira Parte: «[...] só procurar que de modo simples, com palavras claras, honestas e bem colocadas, saia a vossa prosa e período harmonioso e festivo, pintando em tudo o que conseguirdes e for possível, a vossa intenção; dando a entender os vossos conceitos sem enredá-los nem obscurecê-los. »" Da nota introdutória.

Bertrand Editora
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