Anterior
Próximo

Colóquios dos Simples, e Drogas e Coisas Medicinais da Índia

Autor: Garcia de Horta

Estado: ⭐⭐⭐⭐⭐

Exemplar como novo.


A Bela e o Monstro, Primeira Edição Facsimilada, 2020.

12,00 €
Sem IVA
help_outlineEncomendar
Colóquios dos Simples, e Drogas e Coisas Medicinais da Índia

Colóquios dos Simples, e Drogas e Coisas Medicinais da Índia

Autor: Garcia de Horta

Estado: ⭐⭐⭐⭐⭐

Exemplar como novo.


A Bela e o Monstro, Primeira Edição Facsimilada, 2020.

 

Exemplar Disponível.

“Interessa aqui realçar a importância de Garcia de Orta e da sua obra à luz do seu tempo e dos Descobrimentos, uma época que, graças ao destacado contributo dos Portugueses, deu a conhecer povos e lugares até então ignorados pelos europeus.

A descoberta de um mundo repleto de novidades despertou os sentidos e a curiosidade, dando origem a uma produção científica e intelectual sem precedentes na história da humanidade que alargou horizontes, fez expandir o conhecimento e marcou a passagem para a modernidade.

Nascido em Castelo de Vide em 1500, Garcia de Orta haveria de se formar em Artes, Filosofia Natural e Medicina nas Universidades de Salamanca e de Alcalá de Henares, assimilando o saber e a erudição do seu tempo. Foi essa erudição que, juntamente com a sua sede de conhecimento, levou na bagagem ao embarcar para Goa em 1534.

O livro Colóquios dos simples, e drogas e coisas medicinais da Índia, aquando da sua publicação em Goa em 1563, apresentou a primeira descrição rigorosa feita por um europeu, da origem, das características botânicas e das propriedades terapêuticas de várias plantas e drogas medicinais, até ali desconhecidas ou erradamente descritas pela ciência de então.

Mais do que o importante contributo de Garcia de Orta para o desenvolvimento da Botânica, da Farmacologia, da Medicina ou da Antropologia, importa salientar o papel pioneiro que assumiu nessas áreas do saber, graças à sua independência de espírito e objetividade, não hesitando em dar primazia à sua experiência empírica, face ao conhecimento e à autoridade dos autores clássicos que estudou.

Garcia de Orta foi, acima de tudo, um exemplo de prevalência da liberdade intelectual face ao saber preconcebido, elemento que constitui a génese e o alicerce do método e conhecimento científico. É essa prevalência da Razão que, ainda hoje, constitui o motor do progresso e da evolução das civilizações.”

António Osório, in Agenda 2013, Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2012.

Livros Recomendados